Brasil
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Gleisi culpa Lava Jato e Moro por ataque contra acampamento pró-Lula
Presidente do PT gravou vídeo condenando o ato, que deixou dois feridos em Curitiba

Em vídeo postado nas redes sociais na manhã deste sábado (28), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), condenou os tiros que atingiram dois petistas no acampamento em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e culpou a Operação Lava Jato pelo recrudescimento dos “ataques fascistas” contra os apoiadores de Lula.
No vídeo, Gleisi diz que o ataque “é resultado desse processo construído de perseguição contra o presidente Lula, contra o PT, contra os movimentos de esquerda”. “A Lava Jato e o juiz Sérgio Moro, que coordena essa tarefa, têm responsabilidade objetiva nisso, assim como a grande mídia, que dia após dia, incita o ódio contra Lula, contra o PT, e acontecem essas coisas que estamos vendo aqui”, declarou. Para Gleisi, os políticos que estimulam a violência também são responsáveis pelos ataques dos últimos meses.
A senadora contou que está a caminho do Chile, onde participará da reunião com a frente de esquerda de vários países e com a ex-presidente chilena Michele Bachelet. Ela afirmou que aproveitará o encontro para fazer uma “denúncia internacional” das ações contra os petistas. “Está ficando cada vez mais feio para o Brasil essa situação”, afirmou.
Mais cedo, a Comissão Executiva Nacional do PT divulgou nota repudiando o ataque a tiros contra o acampamento pró-Lula em Curitiba e chamou o episódio de “atentado político”. Os petistas reclamaram que não é a primeira vez que os apoiadores do ex-presidente, agora preso na Superintendência da Polícia Federal no Paraná, sofre um ataque “fascista”.
“O ataque é mais um episódio de violência política contra a democracia e acontece um mês depois de tiros terem atingido ônibus da caravana Lula Pelo Brasil no interior do Paraná. Até agora não foram presos os autores dos disparos feitos no mês passado e tampouco os desta madrugada”, criticou a cúpula do PT.
Segundo a nota, foram disparados mais de 20 tiros que deixaram um integrante do acampamento Marisa Letícia em estado grave no hospital em virtude de um tiro no pescoço e outra vítima atingida por estilhaços. Os petistas afirmaram que após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, “aumentaram os ataques e assassinatos contra lideranças sociais no campo e na cidade”, entre elas a morte da vereadora do PSOL Marielle Franco, e atacaram a suposta “omissão conivente” das autoridades e da imprensa que “silencia ante a barbárie crescente”.
“O mundo inteiro conhecerá mais um crime político que se cometeu no Brasil depois do golpe. O Partido dos Trabalhadores exige punição imediata dos criminosos. Chega de conivência! Basta!”, finalizava a mensagem da Executiva do PT.
O acampamento chega a sua terceira semana instalado nas imediações da PF em Curitiba. A organização da “Vigília Lula Livre” disse que houve hoje (28) uma tentativa de homicídio “motivada pelo ódio e provocação de quem não aceita que a vigília é pacífica”. Os petistas afirmam que no feriado de 1º de Maio farão um evento “com presença massiva” e que não se intimidarão com os ataques. Os petistas também cobraram da Secretaria Estadual de Segurança a identificação dos autores do atentado.

Brasil
Adolescente é estuprada e recebe R$ 100 de suspeito após o crime
Vítima esperava transporte para a escola quando foi abordada por suspeito, que está preso

Uma adolescente de 17 anos foi estuprada por um homem que a abordou enquanto ela esperava o ônibus para ir à escola, em Itanhaém, litoral de São Paulo. O suspeito, José André Zanini, de 44 anos, que era procurado desde a última terça-feira (12), foi preso.
Segundo a vítima, após parar e pedir informações, Zanini obrigou que ela entrasse no carro e seguiu até um local isolado. Depois de estuprá-la, o homem ainda forçou a jovem a fazer sexo oral nele. Depois, teria demonstrado arrependimento, dando R$ 100 à estudante.
A garota foi deixada pelo suspeito em uma praça, e de lá seguiu para a escola, onde relatou o ocorrido. De acordo com o portal G1, o caso foi registrado na Delegacia Seccional de Itanhaém e a vítima foi encaminhada à UPA 24h do Município, onde recebeu medicação necessária e foi liberada em seguida.
Já o homem foi localizado em sua residência, em Praia Grande. Ele foi reconhecido pela adolescente.
Política
Projeto de Lei Anticrime será apresentado esta semana ao Congresso
Presidente Jair Bolsonaro reforçou que o objetivo é “endurecer as penas contra assassinos, líderes de gangues e corruptos”

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (16), em sua conta no Twitter, que o governo apresentará o Projeto de Lei Anticrime ao Congresso Nacional na terça-feira (19). “Na próxima terça-feira apresentaremos Projeto de Lei Anticrime ao Congresso. Elaborado pelo ministro Sergio Moro, o mesmo visa endurecer as penas contra assassinos, líderes de gangues e corruptos”, escreveu na rede social.
Na quinta-feira (14), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu mais rigor na punição do condenado por crime de homicídio ao participar, em Brasília, de evento organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
“A redução da taxa de homicídios passa por adoção de politicas públicas complexas. Muitas delas envolvem medidas puramente executivas, como melhorar as investigações [policiais] e restauração de áreas urbanísticas degradadas. Mas um fator fundamental é, sim, retirar o criminoso homicida de circulação”.
O projeto propõe mudanças em vários pontos da legislação a fim de endurecer o combate a crimes violentos, como o homicídio e o latrocínio, e também contra a corrupção e as organizações criminosas. “Para isso [implementação da lei], precisamos ter um tribunal mais efetivo. Um tribunal que não leve dez, 20 anos, para condenar alguém que cometa um homicídio, por exemplo”, afirmou Moro.
O ministro disse que um dos objetivos do projeto de lei é tirar das ruas os criminosos reincidentes ou comprovadamente membros de facções criminosas.
“Não estamos querendo que o autor de pequenos crimes, mesmo que reincidente, permaneça na prisão. Não se trata de endurecer as penas para os ladrões de maçã ou de chocolate, mesmo que reincidentes. Estamos falando de crimes violentos e de criminosos perigosos”, disse o ministro, pouco antes de reconhecer a baixa resolução de crimes.
Quanto ao crime organizado, Moro defendeu que as lideranças das facções, quando presos e condenados, cumpram a pena inicialmente em regime fechado, em isolamento. “A estratégia exitosa em relação à criminalidade organizada passa pelo isolamento de suas lideranças”, disse.
O ministro voltou a justificar a iniciativa do governo federal de endurecer a lei contra o crime argumentando que a corrupção, o crime organizado e o crime violento são os maiores problemas do país em termos se segurança pública, já que estão inter-relacionados.
Brasil
Jovem morto por segurança queria ser DJ e tinha filho de 6 meses
Pedro Henrique, de 19 anos, morreu ao levar uma ‘gravata’ do segurança de um supermercado da rede Extra

Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga morreu aos 19 anos na quinta-feira (14) após levar uma “gravata” do segurança de um supermercado da rede Extra, no Rio de Janeiro. Segundo reportagem do UOL, Pedro Henrique tinha um filho de seis meses e queria se tornar um MC famoso.
Ele tentava uma carreira há três anos como cantor de funk e rap, fazendo shows em casas noturnas com o nome de MC Petter Oliver.
“Até agora, eu nem consegui entender por que o segurança fez isso, era um moleque muito bom. Eu tenho boas lembranças dele, do sorriso, sempre cantando, chamando a gente para a casa dele ouvir um som novo”, declarou o produtor de eventos Matheus Oliveira ao UOL.
Pedro Henrique morava na Barra da Tijuca com a irmã, o padrasto e a mãe, Dinalva Santos de Oliveira, com quem estava no momento de sua morte. A mãe do bebê de Pedro, Julia Cardoso, de 18 anos, já não vivia com ele, mas disse ao UOL que o jovem sempre estava próximo da criança e pagava pensão regular.
“Eu estou sem chão, sem saber o que fazer, como ele vai crescer sem pai? Ele sempre queria todo mundo unido, prezava muito pela família”, afirmou ela.
Em estado de choque, a mãe de Pedro ainda não conseguiu prestar depoimento. O sepultamento do jovem será neste sábado (16), no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio.
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